Lençóis maranhenses: 7 curiosidades que você não sabia

Os lençóis maranhenses formam um cenário único, com dunas brancas e lagoas de água doce que nascem das chuvas e mudam a cada temporada, encantando viajantes e pesquisadores. Além disso, o parque recebeu o título de Patrimônio Natural da Humanidade, reforçando sua importância ecológica e turística no Brasil. Assim, este guia em voz ativa reúne sete curiosidades essenciais para planejar sua visita com acerto e aproveitar o melhor do período de lagoas cheias. Portanto, prepare-se para se surpreender e tomar decisões eficientes de roteiro.​

Não é deserto

À primeira vista, os lençóis maranhenses lembram um deserto, porém a região recebe chuvas sazonais que enchem depressões entre dunas, criando lagoas de água doce e cristalina. Além disso, essas lagoas resultam principalmente de precipitação, o que explica transparência, colorações azuladas e variações de profundidade ao longo dos meses chuvosos. Assim, a paisagem alterna períodos de cheia e de seca, redesenhando rotas e visuais entre o primeiro e o segundo semestre. Portanto, a classificação de deserto não se aplica, já que o ciclo hídrico define a experiência do visitante.​

Patrimônio da UNESCO

Em 2024, os lençóis maranhenses tornaram-se Patrimônio Natural da Humanidade por sua beleza excepcional e fenômeno único de lagoas entre dunas. Consequentemente, o reconhecimento amplia a visibilidade internacional e exige planejamento para equilibrar conservação, manejo e turismo sustentável. Além disso, o parque integra transições de Cerrado, Caatinga e Amazônia, o que reforça o valor ecológico e a prioridade de preservação. Assim, visitantes e gestores compartilham responsabilidades para manter a integridade ambiental enquanto promovem experiências autênticas.​

Melhor época para ir

Visite os lençóis maranhenses entre junho e setembro para encontrar lagoas no auge, céu claro e contraste máximo entre areia branca e água azul. Nesse período, as chuvas cessaram e a luminosidade favorece banhos, trilhas e fotografia com impacto visual marcante ao pôr do sol. Por outro lado, fora dessa janela, várias lagoas esvaziam, e a experiência prioriza caminhadas cênicas, nasceres e pores do sol sobre cristas móveis. Logo, alinhe expectativas ao regime de chuvas se quiser priorizar imersões nas lagoas mais famosas.​

Tamanho impressionante

Com cerca de 155 mil hectares, os lençóis maranhenses figuram entre os maiores campos de dunas costeiras da América do Sul, com dois terços cobertos por areia livre. Além disso, o parque se estende por municípios como Barreirinhas e Santo Amaro, que funcionam como portas de entrada para diferentes roteiros. Assim, a escala do território demanda planejamento, guias credenciados e tempo adequado para deslocamentos e paradas estratégicas. Portanto, divida o itinerário por setores para otimizar logística e contemplação sem pressa.​

36 mil lagoas na cheia

No pico do período chuvoso, os lençóis maranhenses podem apresentar mais de 36 mil lagoas, criando um mosaico hídrico que se renova a cada ano. Além disso, fatores como volume de chuva, ventos e microtopografia influenciam tamanhos, profundidades e cores ao longo da temporada. Assim, cenários emblemáticos de um ano podem reaparecer diferentes no seguinte, o que renova o encanto para visitas recorrentes. Portanto, ajuste expectativas: a variabilidade faz parte da magia e explica experiências únicas em cada retorno.​

Dunas que se movem

Os ventos costeiros remodelam continuamente as dunas por saltação, deslocando grãos de areia e alterando cristas, vales e encostas ao longo das semanas. Enquanto isso, a mobilidade arenosa pode soterrar lagoas rasas e, depois, revelar novos espelhos-d’água quando as chuvas retornam. Assim, o relevo vivo redefine trilhas e mirantes naturais, especialmente no pôr do sol, quando as sombras destacam texturas. Portanto, espere mudanças sutis até entre visitas próximas, reforçando a sensação de descoberta constante.​

Peixes nas lagoas

Apesar da sazonalidade, algumas lagoas dos lençóis maranhenses abrigam peixes, como a traíra, que sobrevive enterrada no lodo durante a seca em estado de dormência. Com as primeiras chuvas, esses peixes reativam o metabolismo, ocupam as novas lâminas d’água e aproveitam janelas curtas para reprodução. Além disso, o fenômeno surpreende quem imagina apenas água pluvial sem vida nos corpos d’água temporários. Assim, a resiliência biológica reforça a singularidade do parque e sustenta seu valor ecológico global.

Em resumo, os lençóis maranhenses oferecem um espetáculo natural único que merece visita responsável e planejamento inteligente para aproveitar lagoas e dunas no auge da beleza. Além disso, aprofunde-se no valor universal do parque consultando o site da UNESCO: Lençóis Maranhenses National Park. Por fim, amplie seu roteiro no estado e descubra também as 7 menores cidades do Maranhão.

Sobre Autor

Fernando Lisboa da Cruz

Analista de sistemas, professor e pesquisador apaixonado por inteligência artificial, é o criador do portal Inteligência Artificial Dev. Minha missão é tornar a IA acessível e prática para estudantes, profissionais e entusiastas da tecnologia. Com uma abordagem que une didática e experiência de mercado, compartilho tutoriais, análises e tendências que ajudam a aplicar a inteligência artificial no dia a dia, facilitando o aprendizado e a inovação em diversos contextos.